quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Serenata ao rio Tietê.

Sim, o titulo é exatamente este. Para o rio Tietê em São Paulo capital.
Sempre que passo pela ponte da marginal Tietê a pé eu sinto a necessidade enorme de parar e observar, dar a atenção ao rio. Estranho né, dar atenção ao rio? Mas penso no seguinte, o planeta Terra é baseado em Vida, Ela tem o solo que, quando virgem ou propenso, é possível multiplicar essa mesma ideia de Vida.
Então o rio, lagoa, riacho, cachoeira, mar... Fazem parte da Vida, do Ecossistema , e assim precisa de atenção também, porque todos precisamos,
afinal, somos belos e ignorantes carentes. E, nesses dias que passo e sinto a vontade de parar, eu fiz uma serenata, mas com todo sentimentalismo que tento passar em cada composição.
É o seguinte:


''Tietê-ê-ê, tietê-ê-ê
rio largo, profundo,
cheio de corpos de defuntos. 
trafega desde o tempo da Criação,
antigamente louvado como um deus pagão
os índios tinham trabalho pra atravessar,
o homem branco só soube sujar,
Tietê-ê-ê, tietê-ê-ê,
não se ofenda com este som, cantado estilo bossa, vindo do coração,
nome tupi guarani, era Anhembi para as aves da mata
saciarem sua sede em suas aguas(e se divertir),
e os índios à te adorar, assim como a África ama Iemanjá.
Tietê-ê-ê, tietê-ê-ê.'' 
Bruno Contardi.



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